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A importância do combate ao incêndio e as principais medidas de segurança

Atualizado: 17 de nov. de 2020

As normas de combate ao incêndio foram criadas com o intuito de proteger a edificação e principalmente de salvar vidas. Todo projeto de combate ao incêndio deve evitar que o fogo se alastre, dar condições e acessos para as operações do Corpo de Bombeiros, proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e proteger os presentes na construção. Nessa perspectiva, é importante ressaltar os meios pelos quais é possível resultar um edifício seguro.

As medidas de segurança dividem-se em duas partes - as medidas passivas e as medidas ativas.


Proteção Passiva

É aquela que apresenta meio de escape, que prepara o projeto para ser feito de maneira que a edificação previna o incêndio. Evita que o fogo se espalhe de uma construção para a outra, posiciona saídas de emergência nos locais adequados juntamente com a sinalização que direciona corretamente as pessoas para fora do local.


Ø Isolamento de risco: evita que o fogo se propague entre edifícios (pode ocorrer pela radiação, convecção ou condução). Existem duas possibilidades de isolamento do prédio. Pode ser feita por meio do afastamento entre duas construções ou por meio da parede corta-fogo.


Ø Compartimentação vertical e horizontal: possui a função de conter o incêndio em seu ambiente de origem, facilita as operações de resgate e mantem as rotas de fuga seguras do fogo.


· Compartimentação vertical: geralmente é aquela utilizada em edifícios com múltiplos andares, é a vedação entre os andares para evitar que o fogo se propague.

· Compartimentação horizontal: geralmente é aquela utilizada em grandes empresas e áreas (como por exemplo em shoppings e depósitos), é a vedação que separa o espaço em um determinado número de setores, para evitar que o incêndio ultrapasse seu ponto de origem.


Ø Resistência da estrutura ao fogo: é necessário que os elementos estruturais sejam resistentes ao fogo para que todos consigam sair da construção em segurança, para garantir condições razoáveis para o emprego do socorro público e evitar que o prédio venha a ruína e também que as edificações adjacentes tenham danos.


Ø Rotas de fuga: são aquelas localizadas de maneira estratégica para sejam acessíveis para os ocupantes do prédio de qualquer ponto da construção. O número de saídas de emergência precisa ser abundante, para que todos consigam se locomover para fora da construção, é necessário que tenha corredores mais largos, desobstruídos e sinalizado, com a presença de corrimões na parte da escadaria e portas que se abrem no fluxo da saída.


Ø Sistema de iluminação: a iluminação de emergência consiste em um conjunto de componentes que facilitam a saída segura da população para o exterior, indicando a rota de fuga e de clareando o caminho.


Ø Meios de aviso e alerta: se trata de um sistema de alarme contra incêndio e detecção automática de fogo e fumaça, detectam o fogo mais rápido, quanto mais rápido ele é detectado, mais fácil será controlá-lo, diminuindo as chances de destruição do ambiente, juntamente com número de vítimas do fogo.


Ø Sinalização: é utilizada para informar e guiar os ocupantes do edifício, além de indicar fatores que reduzam a probabilidade de um incêndio acontecer (como alertar riscos potenciais) e o que deve ser feito caso ele aconteça (indicando a localização dos equipamentos de combate, orientação do seu uso, indicar rotas de fuga).

Proteção ativa

É aquela que age de forma direta na extinção do fogo, é composta por equipamentos (como extintores e sprinklers) que atuam na eliminação do fogo.


Ø Sistema de hidrantes: uma rede hidráulica instalada de forma estratégica que é instituída por um reservatório de água, mangueira ou mangotinho, recalque e sistema de pressurização, que consiste normalmente em uma bomba de incêndio que proporciona pressão e vazão, de acordo com a necessidade do sistema.


Ø Extintores portáteis e extintores sobre rodas (carretas): ambos são divididos em extintores de água, espuma mecânica, pó químico seco, dióxido de carbono e compostos halogenados. Devem ser posicionados de acordo com a extensão da área em que será usado, também pensando na distância que deverá ser percorrida para alcançá-lo.


· Extintor portátil: é manual, constituído de recipiente e acessório, destinado a combater princípios de incêndio.


· Extintor sobre rodas (carretas): é constituído por um único recipiente, este possui capacidade de agente extintor em maior quantidade.


Ø Sistema de chuveiros automáticos “sprinklers”: uma rede hidráulica instalada de forma estratégica que rompe por ação do calor exalado do foco de incêndio, liberando uma descarga de água sobre os objetos em chamas. É possível dizer que essa é a maneira mais eficaz de proteção contra o fogo (somente quando a água é o agente extintor mais adequado). Esse sistema atua de maneira rápida e apaga o fogo em seu início.


Ø Sistema fixo de CO2: geralmente utilizado em cozinhas de grande porte. Esse sistema é composto por tubulações, válvulas, rede de detecção, sinalização, alarme, painel de comando e acessórios, destinado a extinguir incêndios por meio do abafamento. É utilizado onde o emprego da água é inviável.


Ø Brigada de Incêndio: consiste no treino de trabalhadores de um edifício, para que eles saibam como agir e utilizar os equipamentos de combate a incêndio.


Autora: Gabriela Rodrigues




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